2002.08.07, Roma (Parte II)
O que tenho escrito sobre as minhas viagens tem algo em comum: anos de atraso. Anos de atraso para esses dias e talvez até anos de atraso para o momento em que os deveria ter escrito.
Percebi, no entanto, que esta tardia recuperação tem uma vantagem: as emoções deram vez aos pensamentos e produzem-se as verdades.
Uma delas tem uma semana de vida. Descobri que muito do sucesso de Roma se devia ao modo como cheguei à cidade. Ao volante de um Fiat Punto.
Não é fácil conduzir em ruas onde até os velhos se comportam como cadastrados sem redenção. A voragem perturba e acaba-se por entrar em sentidos contrários e cruzar duplos traços contínuos. Mas a impassibilidade dos carabinieri foi uma iluminação. Entendi que era assim mesmo. Tinha que ser rápido. Tinha que ser romano.
Percebi, no entanto, que esta tardia recuperação tem uma vantagem: as emoções deram vez aos pensamentos e produzem-se as verdades.
Uma delas tem uma semana de vida. Descobri que muito do sucesso de Roma se devia ao modo como cheguei à cidade. Ao volante de um Fiat Punto.
Não é fácil conduzir em ruas onde até os velhos se comportam como cadastrados sem redenção. A voragem perturba e acaba-se por entrar em sentidos contrários e cruzar duplos traços contínuos. Mas a impassibilidade dos carabinieri foi uma iluminação. Entendi que era assim mesmo. Tinha que ser rápido. Tinha que ser romano.
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