sexta-feira, fevereiro 17, 2006

2002.08.10, Pela Costa Amalfitana

Há sempre um momento para se chegar. E, por vezes, chegar um pouco antes ou um pouco depois não é o suficiente. Porque já não é o momento certo.

Uma das primeiras vezes que estive com a Fátima falou-se de Positano. Demoraríamos 17 meses a lá chegar. Até nem era muito, mas já passara o momento. Roma ficara-nos com a frescura e mesmo o espírito antecipava o regresso.

Valia o Punto, que nos arrastava em ziguezague pelas estradas de falésia. E que levava ao fim uma lua-de-mel onde o romance fora trocado pelos quilómetros.

Mas o Sul ainda tinha a Positano do sonho. A bela Positano que não tem que se esforçar ao céu, porque já por lá anda. Pena estar cheia. Pena ser Agosto.

Decididamente, não estávamos em forma. Pena por Sorrento, onde os anos sessenta pareciam ter estacionado. Pena por Amalfi, bela de ambiente e paisagem. Já Capri c’est fini, metendo no nosso último dia uma ilha de desilusão.

No fim, até o humor se esgotou. O momento já era de estar em casa.

Etiquetas: , ,