segunda-feira, fevereiro 20, 2006

2002.10.11, Barcelona (Parte II)

Anda-se em Barcelona. Há cidades onde tudo o que é de ver foi nascendo perto. Outras deixaram que as vistas se espraiassem. E põem-nos a calcorrear que nem peregrinos medievais.

Barcelona é assim. Sente-se ao andá-la. O que não ajuda se a nossa companheira de viagem traz uma gripe de Lisboa. Mas enfim, não há como assinar a rendição a todo este delírio de cor e euforia.

Então andámos. Por entre as fantasias alucinadas do Park Güell e do Passeig de Gràcia. Pela insana babel do Barri Gòtic e das Ramblas. Pelas lunáticas visões do Palau de la Musica e de Santa Creu i Sant Pau. Enfim, demo-nos à vibração do Modernismo, assombrados pelo génio louco de Gaudí e pelo meu favorito Domènech.

Tentei fazer entrar a palavra “vortex” neste texto. Deixo-a para o fim. Assim é Barcelona.

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