Ventos do Norte
É na Dinamarca, na península da Jutlândia, que fica o farol de Rubjerg Knude. Durante quase 70 anos, foi um sinal de esperança para os navios que faziam as agrestes rotas do Norte. Em 1968, a subida das areias impediu-lhe a luz de ser vista no meio das intempéries. Hoje, é apenas mais uma prova de que o Mar do Norte é uma batalha perdida à nascença. Ali não se dão tréguas.
Já na Escócia, na estreita Crovie, eu tinha sido testemunha dos seus rigores. Ainda naquela altura, a terra mostrava as marcas de um terrível dia de Janeiro do ano de 1953. Os ventos árticos tinham empurrado um descon- trolado Mar do Norte costa adentro e feito de Crovie uma aldeia deserdada.
Cinquenta anos e sete meses depois, percorri a Costa de Banff e parei em Crovie. Não vi lá absolutamente ninguém. O Mar do Norte brilhava debaixo de um morno sol de Agosto.
Imagem de Rubjerg Knude propriedade de cheeweng
Já na Escócia, na estreita Crovie, eu tinha sido testemunha dos seus rigores. Ainda naquela altura, a terra mostrava as marcas de um terrível dia de Janeiro do ano de 1953. Os ventos árticos tinham empurrado um descon- trolado Mar do Norte costa adentro e feito de Crovie uma aldeia deserdada.
Cinquenta anos e sete meses depois, percorri a Costa de Banff e parei em Crovie. Não vi lá absolutamente ninguém. O Mar do Norte brilhava debaixo de um morno sol de Agosto.
Imagem de Rubjerg Knude propriedade de cheeweng
Etiquetas: Arquitectura, Dinamarca, Escócia, Europa, Mar do Norte, Um-dia-destes-passo-por-lá
1 Comments:
Amigo Zé, aproveito esta deixa para te felicitar pelo teu "um dia destes passo por lá".
A partir de agora terei um interesse acrescido na visita de sítios como os que descreves. Grécia, Santorini, Dinamarca. Fico a aguardar a tua opinião sobre os fjords da Noruega, Holanda, Bélgica.
Um abraço daqueles apertados (à picheleiro)
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