quarta-feira, fevereiro 22, 2006

2002.12.27, Planalto de Giza

Escrevi há algum tempo que consigo admirar as religiões pelo que os homens construíram em nome do seu Deus. Todas elas. Sem excepção.

Já não consigo admirar os homens que destroem em nome de um Deus. Ou de Petróleo. Nenhum deles. Sem excepção.

Quando pensámos no Egipto, soavam ainda os ecos de uma manhã de Novembro em que seis fundamentalistas islâmicos chacinaram 58 turistas e 4 conterrâneos em Deir el-Bahri. E, no écran da BBC, dava-se por iminente a invasão de um Iraque supostamente armado com a Destruição Maciça.

Talvez estes não fossem os dias certos. Mas também são belas as manhãs egípcias. E o peso do drama só mesmo num cenário obra de um Deus Vivo: tínhamos os olhos nas Pirâmides.

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