quarta-feira, março 22, 2006

In the Cave of the Swimming Men

Hoje, deitei-me às 3 e 10 da manhã para ver um filme que terei visto umas 6 vezes. Até o tenho em DVD, mas sei que nunca o conseguirei abandonar numa qualquer sessão tardia de televisão.

Há filmes que me deixam numa espécie de deslumbre hipnótico. Seja pela fotografia. Talvez pelo som. Ou sobretudo pelo cenário. Enfim, em tudo sinto um chamamento que me reaviva os sentidos.

Sei também que não sou o único a ter em “O Paciente Inglês” e “África Minha” os filmes da vida. Mas, e peço desculpa por isso, é a minha África que lá está.

Não nasci lá. Nunca lá tive uma quinta. E até a encontrei tarde. Mas desde que cheguei ao deserto e à savana, fiquei refém de um sortilégio: é à distância que a adoro, mas nunca de lá consegui sair.

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